Reza a lenda que sua maldade era tanta, que foi fazendo com que ela se transformasse em um monstro peludo, com cabeça de leão, pés de pássaro, unhas grandes e garras afiadas nas mãos. Seu terror e ódio eram infinitos, por isso Anu teve que expulsa-la do paraíso, lhe amaldiçoando a vagar no mundo, onde seria odiava por todos e esquecida.
Conta-se que enquanto ela vagava pelo mundo dos homens,
ela ia matando crianças recém nascida nas noites mais escuras, sugando
todo o sangue delas e arrancando seus ossos, para roer durante o dia
enquanto se escondia da luz do sol que queimava seus olhos e pele. E
mesmo sem alguém Lamashtu deu a luz a sete filhos, pequenos vampiros,
que também se criaram bebendo sangue dos mais novos humanos e
aterrorizando a todos, iniciando assim um clã de sanguinários vampiros
matadores de recém-nascidos. Fala-se que a noite Lamashtu perturbava o
sono e os sonhos das pessoas, por onde passava plantas morriam e
córregos secavam, quando chegava perto os músculos dos homens perdiam a
força e as mulheres gravidas pariam antes da hora. Doenças e pragas
chegavam junto com ela, mas não iam embora quando a vampira partia.
Vendo que não podia mais defender as crianças, Anu criou o primeiro
caçador de vampiros do mundo, levando a Terra Pazuzu, o deus da fome e
da seca, que recebeu o poder para lutar contra Lamashtu e seus
descentes, impedindo o assassinato dos pequenos.
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