domingo, 19 de maio de 2013

Terror Noturno

Sonhos aterrorizadores são parte da natureza humana: existem muito poucas pessoas que nunca tiveram um pesadelo uma vez na vida. Os gregos antigos pensavam que, durante o pesadelo, se era dominado por um "incubus" (um pequeno demônio), que se sentava no tórax do sonhador, levando-o à sensação de sufocamento, dificuldades respiratórias, e um coração pesado e acelerado. Entretanto, existe um tipo raro de fenômeno ameaçador durante o sono que não é exatamente como um pesadelo. Ele é chamado de "terror noturno"ou "Pavor Nocturnus" e é um severo distúrbio do sono, consistindo de ataques de terror agudo emergindo do sono profundo sem sonhos. É acompanhado por violentos movimentos corporais, agitação extrema, gritos, gemidos, falta de ar, suor, confusão, e em alguns casos, fuga da cama ou do quarto, comportamento destrutivo e agressão dirigida a objetos ou contra eles mesmos ou outras pessoas. Feridas, fraturas e lesões podem ocrrer em consequência. O terror noturno ocorre durante a fase do sono não-REM (não-Rapid Eye Movement) geralmente dentro de uma hora após o sujeito ir para a cama (estágio 4 do sono). Um episódio pode acontecer em qualquer lugar e durar de cinco a vinte minutos enquanto o sujeito ainda está sonolento. Os olhos podem se abrir. O paciente geralmente é incapaz de se lembrar de qualquer coisa após o acontecido. Terror noturno pode coincidir com sonambulismo (de fato, 1/3 das crianças com terror noturno também têm sonambulismo), em cujo caso andar e correr ocorre em conjunção com gritos, saltos e agitação violenta. Episódios mais moderados, chamados "excitação confusional" são mais comuns em crianças, e pode envolver somente gemidos, balbucio e agitação motora da cabeça, corpo e pernas. Após o episódio, de nada resolve consolar ou tranquilizar o paciente. Durante o ataque de terror noturno, existe uma superativação do sistema nervoso autônomo simpático, incluindo dilatação das pupilas, sudorese, aumento nas taxas respirátórias e cardíaca, e aumento na pressão arterial. A taxa do coração (taquicardia) pode aumentar até 160 a 170 batimentos por minuto (o normal geralmente é de 60 a 100 no adulto), os quais são maiores que aqueles ocorrendo durante os episódios de estresse mais severos. Diagnóstico: De acordo com a classificação international DSM-IV de distúrbios psicológicos, são os seguintes os critérios usados para diagnosticar o distúrbio do terror noturno: Episódios repetitivos de despertar abrupto do sono, geralmente durante o primeiro terço de hora de sono, começando com um grito de pânico; Medo intenso e sinais de excitação autonômica; Não-responsividade relativa aos esforços para confortar a pessoa durante o episódio; O paciente lembra-se de um sonho não-detalhado e existe uma amnésia (esquecimento) do episódio; O episódio causa sofrimento ou prejuízo na vida social, trabalho ou outras áreas importantes da vida; O distúrbio não é devido aos efeitos diretos de uma droga de abuso ou medicação, ou condição médica geral. As Causas do Terror Noturno O terro noturno é um tipo de parainsônia (ocorrências de movimentos e comportamentos inapropriados durante o sono). As parainsônias mais comuns são as paroxísticas em natureza ("ataques") e estas incluem terror noturno, pesadelos, sonambulismo ("andar dormindo") e enurese ("fazer xixi na cama"). As causas do terror noturno ainda são desconhecidas, mas é acreditado ser fisiológico e não psicológico. Ansiedade extrema, estresse e conflitos, conscientes ou subconcientes são fatores facilitadores. Em crianças, a precipitação de eventos traumáticos, febre e distúrbio emocional pode exibir um papel. Pesadelos e terror noturno não são a mesma coisa;os primeiros são distúrbios do sonho ocorrendo durante o sono REM (rapid eye movement), enquanto o terror noturno não têm esta associação e ocorre no estágio 3 e 4 do sono profundo. Pesadelos são facilmente lembrados e não levam a confusão mental e desorientação, sonambulismo e outros fenômenos que são típicos de terror noturno. Além do terror noturno, dois outros distúrbios, sonambulismo e enurese geralmente ocorrem no estágio 4 do sono, e não durante o sonho. O EEG durante o repouso em pacientes com terror noturno geralmente é normal. Entretanto, o terror noturno pode ser influenciado por qualquer coisa que prolongue ou intensifique o sono, tais como mudanças abruptas no rítmo sono-despertar, e também por privação de estágios mais profundos do sono (3 e 4). Algumas vezes eles emergem em pacientes que tomam medicamentos antidepressivos e param de tomá-los (estes medicamentos, tais como os antidepressivos tricíclicos e inibidores na monoamina oxidase, são conhecidos por suprimir o sono REM). Algumas teorias biológicas do terror noturno apontam para uma imaturidade do sistema nervoso como possível causa, mas ela não foi comprovada. Entretanto, é verdade que ela é mais frequente em crianças entre as idades de três e cinco anos. 1 a 4 % das crianças mostram no mínimo episódios recorrentes e crianças do sexo masculino são mais afetadas do que as do sexo feminino. Nas crianças, geralmente é um distúrbio auto-limitante, que desaparece espontaneamente após poucos episódios. Adultos podem experenciar episódios semanalmente, e algumas vezes, várias vezes na semana. O distúrbio pode levar anos para desaparecer e o tratamento é mais difícil. Não existem evidências de fatores genéticos, mas algumas vezes susceptibilidade a terror noturno acontece em famílias. Tratamento A primeira conduta a ser tentada é minimizar o estresse e os fatores pré-disponentes, tais como irregularidades do tempo de ir para a cama e do tempo de despertar, e comer alimentos condimentados ou gordurosos antes de ir para a cama. No caso em que o paciente está tomando qualquer droga pré-disponente, ela deve ser suspensa gradualmente. Psicoterapia a longo prazo frequentemente é necessária. Técnicas de hipnose e biofeedback também podem ajudar. Certas drogas psicoativas tais como os antidepressivos tricíclicos e benzodiazepinas (diazepam) podem ser usados para o controle a curto prazo do terror noturno, mas o seu resultado não é certo e deve ser evitado quando possível. O tratamento também deve ter como objetivo proteger o paciente de possíveis danos contra eles mesmo e contra os outros. Agressão interpessoal pode ser evitada por fazer o indivíduo dormir sozinho. dispositivos eletrônicos podem ser usados para despertar o paciente com um alarme de som alto quando o movimento do corpo indicativo de um episódio de terror noturno ocorrer. Um engenheiro eletrônico, após sofrer um destes episódios, em que destruiu os móveis e objetos de seu quarto e quebrou um braço, inventou o "olho elétrico": um raio infravermelho invisível colocado 30 cm acima da cama, o qual é interrompido quando a pessoa se senta sobre a cama, e então dispara o alarme. fechando a porta e janelas do lado de fora também ajuda a prevenir pacientes de deixar o quarto durante os episódios de terror noturno. Crianças podem ser pegas no colo acalmando-as nos braços e falando suavemente com ela, até que a sensação de terror diminua. Autores Silvia Helena Cardoso, Psicobióloga, mestre e doutora em Ciências.Diretora fundadora e editora-chefeda revista Cérebro & Mente. Universidade Estadual de Campinas. Renato M.E. Sabbatini, Diretor do Núcleo de Informática Biomédica, Universidade Estadual de Campinas. Copyright 1997 Universidade Estadual de Campinas

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O INCRÍVEL CASO DE UMA VILA INTEIRA QUE DESAPARECEU "Quais forças poderiam fazer todos os habitantes de uma vila afastada, em um local isolado, desaparecerem por completo sem deixar vestígios? Qual mistério estaria por trás desse incrível e sobrenatural desaparecimento?" O Relato a seguir é justamente sobre esse acontecimento! "Talvez o mais fantástico entre todos os casos contemporâneos seja o desaparecimento de uma vila esquimó inteira, às margens do lago Anjikuni, em 1930." Até hoje as autoridades canadenses não foram capazes de resolver esse enigma ou entrar em contato com membros ou descendentes daquela tribo. É praticamente como se ela jamais tivesse existido. O mistério surgiu em novembro de 1930, quando um caçador de peles valiosas de nome Joe Labelle entrou, caminhando pela neve, na familiar vila de barracas existente nas proximidades do lago Anjikuni, no Canadá (Coordenadas GPS Referenciais: Latitude / Longitude = 62°23'16.63"N, 101°20'14.21"W), encontrado-a completamente deserta. Apenas duas semanas antes, a última vez em que Labelle estivera lá, a vila era um assentamento agyitado e cheio de vida, com crianças correndo e fazendo algazarra, velhas carregando roupas, homens carregando madeira e conversando nos alpendres. Agora ao invés das amigáveis saudações de acolhimento, Labelle foi recebido por um silêncio sobrenatural. Sem encontrar viva alma, o caçador procurou desesperadamente por pistas que o levassem a explicar a situação. Absolutamente em vão. Os caiaques dos esquimós continuavam ancorados como de costume, suas casas guardavam os artigos essenciais dos habitantes da vila: seus tapetes e rifles. Nas fogueiras apagadas do acampamento, encontravam-se os familiares potes de cozido de carne de caribus (cervo) congelados, que consistiam no prato rotineiro da tribo. Tudo estava no lugar certo, com exceção das pessoas. Era como se a comunidade inteira de duas mil pessoas tivesse deixado subitamente as suas casas no meio de um dia normal. Mas havia outro detalhe diretamente relacionado à sua ausência: Labelle verificou, profundamente estarrecido, que não havia rastros no chão indicando que as pessoas saíram do acampamento. Tomado por um estranho e mórbido sentimento de terror o caçador dirigiu-se ao escritório telegráfico do distrito mais próximo e alertou a Real Polícia Montada do Canadá. Os mounties nunca tinham ouvido história parecida. Uma expedição foi imediatamente organizada a fim de investigar a vila, sendo também empreendida uma busca ao longo das margens do lago Anjikuni. Não foi possível localizar a tribo perdida e a expedição só serviu para agravar o mistério. Ao chegar no acampamento deserto, os mounties canadenses encontraram duas gélidas provas que insinuavam definitivamente a possibilidade de que houvesse ocorrido um evento sobrenatural. Em primeiro lugar, descobriram que os esquimós não levaram os seus trenós puxados por cachorros, como Joe Labelle afirmou de início. Além disso, as carcaças dos huskies foram encontradas cobertas de neve acumulada pelo vento nas cercanias do acampamento. Eles morreram de inanição. Em segundo lugar, e em alguns aspectos o mais inacreditável, foi a descoberta de que as sepulturas dos ancestrais da tribo haviam sido profanadas e os restos mortais, removidos, ou seja, apenas os humanos, incluindo os mortos foram retirados da tribo. "Por quem e por quê, ninguém sabe". Esses dois fatos deixaram as autoridades perplexas. Os esquimós não poderiam de maneira alguma ter viajado sem um dos seus meios de transporte típicos, os trenós ou os caiaques. E jamais deixariam seus fiéis servos caninos morrerem de uma forma tão lenta e dolorosa. Ainda assim, eles partiram, e os cachorros foram deixados à sorte. O segundo enigma, as sepulturas abertas, era o bastante para os etnólogos familiarizados com o comportamento da tribo, uma vez que a profanação de tumbas era desconhecida entre os esquimós. Além disso, o solo estava tão congelado que parecia petrificado e seria impossível escavá-lo à mão. Como afirmou um oficial mounty na ocasião: "Esse acontecimento é, de um modo geral, "fisicamente improvável". Mais de meio século depois, esse veredito ainda permanece o mesmo, pois nada foi encontrado. "O que na verdade teria acontido com os habitantes da vila? Foram exterminados? Transpassaram para outra dimensão? Fora abduzidos, ou o que poderia ter acontecido?"

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A verdadeira cidade de Silent Hill 

Esta é Centralia, uma cidade fantasma situada no Condado de Columbia, Pensilvânia, EUA. Lá viveram mais de 5.000 pessoas em 1960. Houve um cinema, três escolas, uma dúzia de restaurantes, correios e sete igrejas. Era uma cidade próspera de mineiros. Agora, em 2010, apenas 4 pessoas residem lá. A maioria dos prédios abandonados foram demolidos ou por seres humanos ou da natureza. À primeira vista, a área parece ser agora um campo com muitas ruas asfaltadas passando por ele. Algumas áreas estão sendo preenchidas com florestas novas. A igreja ainda no bairro, Santa Maria, realiza cultos semanais no domingo e não é afetada pelo fogo. A cidade de quatro cemitérios, incluindo um no topo da colina que tem fumaça ao redor e fora dele ... A razão de tudo isso é que
em um dia de 1962 um acidente em uma mina de carvão causou um enorme incêndio. O fogo se espalhou pela mina, que se estendia por quase todo o subsolo da cidade, liberando gases tóxicos por toda a cidade. Devido ao calor gerado, ocorreram inúmeros incêndios na cidade neste período. A população foi obrigada a abandonar a cidade para evitar doenças respiratórias, já que não haviam encontrado forma de conter o enorme incêndio.
Além dos gases tóxicos, muitos outros perigos foram assustando os moradores de Centralia. O dono de um posto de gasolina fechou as portas em desespero após descobrir que a gasolina no tanque subterrâneo do posto estava com mais de 75 °C.
Em 1981, um garoto de 12 anos caiu em um buraco que surgiu repentinamente sob seus pés, um amigo que estava próximo conseguiu segurar o garoto antes que ele afundasse totalmente no buraco de 450 metros de profundidade, onde ainda era possível ver as chamas no fundo. O garoto relatou que sentiu-se como se estivesse caindo no inferno... No centro do fogo, as temperaturas facilmente ultrapassam 1.000 graus [Celsius]."O fogo queima e move-se gradualmente em todas as direções, ameaçando as cidades adjacentes. Ironicamente, o nome de uma das cidades mais próximas de Centralia é Ashland.

Devido à grande quantidade de carvão mineral, o fogo continua queimando o subsolo da cidade até os dias de hoje, mais de 40 anos após o início. E de acordo com especialistas, o fogo poderá continuar ativo por pelo menos mais uns 5000 anos


Dybbuk

 

No folclore Judeu, um dybbuk é um espírito maligno possuidor, acredita-se que seja a alma "deslocada" de uma pessoa morta.

Dybbuks são almas que escaparam de Geena (um termo hebraico vagamente análogo ao conceito de inferno) ou almas em que a entrada em Geena foi negada por terem cometido uma grave transgressão como o suicídio. A palavra dybbuk é derivada do Hebraico דיבוק e significa "anexo", o dybbuk se "anexa" (possui) ao corpo de uma pessoa viva e habita a sua carne. Segundo a crença, uma alma que foi incapaz de cumprir sua função durante a sua vida é dada outra oportunidade para fazê-la em forma de dybbuk. Ele supostamente deixa o corpo do hospedeiro, uma vez que tenha conseguido seu objetivo, ou em algumas vezes depois de ser "ajudado" (ver exorcismo no judaísmo) é relatado também no filme

 The Unborn (Alma Perdida),  a protagonista é atormentada por um dybbuk sob a forma de seu irmão gêmeo não nascido ,  Como também  no filme relatado Possessão.

 Dybbuk também pode ser um espírito do "mal"; espreitando a morte das pessoas para habitar o corpo e assim mostrar ao que lhe renegou entrada na vida eterna , que lhe serve e espalha seu nome; Sendo assim podem ser encontrados Dybbuk's do bem, nada provado.

Filme “Possessão” e a história real

“Em 2001, o marceneiro Kevin Mannis comprou uma caixa com inscrições em hebreu na venda do espólio de Havela, uma sobrevivente do holocausto. Sua neta contou que ela dizia que a caixa continha um dibbuk, demônio da mitologia hebraica. 
Mannis deixou o baú no porão de sua oficina – onde lâmpadas explodiram sem explicação. Vozes disseram palavrões e um cheiro de xixi de gato surgiu do nada. Ele deu a caixa à sua mãe, que sofreu um derrame cinco minutos depois. O rapaz começou a ter pesadelos em que era perseguido por uma mulher horrorosa. 
Desesperado, em 2003, ele vendeu o objeto no Ebay a um estudante, que também teve sonhos ruins e começou a perder o cabelo e ter manchas na visão periférica. O estudante a vendeu em 2004 para Jason Haxton, diretor de um museu. No primeiro dia com a caixa, ele sentiu dor de estômago – e sonhou com a mulher horrorosa.
A família de Haxton começou a reclamar que a casa estava sempre fria, mesmo com o aquecedor ligado. Ele e seu filho viam sombras vagando pelos cômodos. Doente, tomado por brotoejas e com dificuldade de engolir, Haxton localizou Mannis e, juntos, tentaram identificar a origem da peça amaldiçoada.
Encontraram uma prima de Havela, que revelou que, nos anos 40, Havela invocara um demônio para combater os nazistas. Sem poder controla-lo, aprisionou-o na caixa. 
A saúde de Haxton só melhorou quando ele fez um ritual wiccano de exorcismo em outubro de 2004 e guardou o baú numa arca de acácia folheada de ouro.”   

 

Sinopse: Clyde e Stephanie Brenek veem pouco motivo para preocupação quando sua filha mais nova Emily se torna estranhamente obsessiva por uma caixa de madeira antiga que comprou em um brechó. Mas conforme o comportamento dela fica ainda mais estranho, eles começam a temer a presença de uma força maligna. Trata-se de um dibbuk, um espírito que habita na caixa e que pode devorar a alma de quem a possui.
Assisti o filme e gostei pouco, sendo que sua história tivesse alguns pontos diferentes e lembrasse muito o filme (clássico!) “O Exorcista”. Do mesmo jeito que não tem enrolação, acabou sendo previsível. Queria ter ido assistir no cinema, teria dado mais emoção. Falando a verdade, acho que me interessei mais pela história real do que pelo filme.

A mandrágora é uma planta importante na tradição do ocultismo, principalmente devido ao fato de que suas raízes são muitas vezes a forma de um corpo humano, com braços e pés.

 "As propriedades ocultas do Mandrake são pouco entendidas, mas tem sido responsável pela aprovação da planta como um talismã capaz de aumentar o valor ou a quantidade de qualquer coisa com a qual estava associada. Como um amuleto fálico, a mandrágora era considerada uma cura infalível para esterilidade. Foi um dos símbolos fálicos que os Cavaleiros Templários, que foram acusados ​​de adorar. A raiz da planta parecida com um corpo humano e muita vez da os contornos da cabeça humana, braços ou pernas. Esta impressionante semelhança entre o corpo do homem e da mandrágora é um dos enigmas da ciência natural e é a base real para a veneração em que esta planta foi realizada. Em Ísis, a Senhora Blavatsky assinala que a mandrágora parece ocupar a terra do ponto onde os reinos vegetal e animal se encontram, como os zoófitos. Esse pensamento abre um vasto campo de especulação sobre a natureza desta planta-animal ".
- Manly P. Hall, Os Ensinamentos Secretos de Todas as Idades

planta mística dada pelo fauno, o Mandrake, que curou a mãe de Ofélia de seu males, até que encontrou debaixo da cama e, não gostando disso, queimou.

Bruxaria, mito ou realidade?
 
A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à deusa e ao deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio,assírio, greco-romano e normando (viking).

Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir, englobando a feitiçaria e muitas outras formas de ação sobre o plano físico.
O Inicio Verdadeiro: A Bruxaria, a feitiçaria e todos os rituais espirituosos e religiosos que envolvem as trevas, começaram antes do dilúvio.
Ao lermos o Capitulo 6 de Genesis, podemos ler nos 2 primeiros versos: 1° - E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,2°- Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Na época de Enoque, houve uma 2°rebelião no Céu e nessa rebelião cerca de 100 anjos que estavam apaixonados pelas mulheres da Terra largaram o Céu e vieram a terra, esses anjos ao terem relações com essas mulheres, começaram a revelar segredos, magias,etc...
Das relações entre os Anjos e essas mulheres, nasceram gigantes sobre a terra, e esses anjos também ensinaram aos homens a fazer o Mal, como está escrito no livro apocrifo de Enoque:

Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse alterado.
Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes:
Armers ensinou a solução de sortilégios;
Barkayal ensinou os observadores das estrelas;
Akibeel ensinou sinais;
Tamiel ensinou astronomia;
Asaradel ensinou o movimento da lua,

Para resumir essa história Deus enviou 5 anjos que são: Gabriel, Miguel, Radael e Suryal para prender esses Anjos caídos em um grande abismo onde estão e ficarão presos até o dia da Justiça de Deus, quanto a Terra, Deus destinou-a ao dilúvio mantendo vivo apenas Noé e todos que estavam na Arca.
A bíblia afirma em Judas 1-6 E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;.
A Bruxaria continuou na terra por que após o Dilúvio, homens enganados pelo Diabo foram tentados a fazer símbolos e rituais para invocar o poder dos anjos que estão no abismo. Atualmente a bruxaria, a Magia etc... está totalmente ligado a livros de magia da Cabala( livro judeu de magia), goética (livro de satanismo), necronomicon.

Necronomicon

Goética

Cabala

Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de bruxaria tradicional e da moderna. A bruxaria tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes).
A bruxaria moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a bruxaria tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da bruxaria moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na bruxaria tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner.
Bruxas
Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.
Algumas bruxas históricas adquiriram alguma notoriedade, como é o caso chamadas Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa inglesa). São também bastante populares na literatura de ficção, como nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra, ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice.
As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos, que dentre as Bruxas Tradicionais são os chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte da Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares.
Diziam que as bruxas voavam em vassouras a noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.
Hoje em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismo. Gerald Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da Religião Wicca- A Religião da Moderna Bruxaria Pagã, formada por pessoas que são Bruxos/as mas que utilizam a "Arte dos Sábios" ou a "Antiga Religião" mesclada a práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia como negra e branca´não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso, como costumam dizer, toda magia é cinza.
A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem.
Em algumas regiões do Brasil o termo também pode ser usado para designar uma mariposa (traça em Portugal) grande e de coloração escura. Talvez por associar-se a imagem da borboleta a uma imagem humanóide feminina como as fadas e, assim, remeter a imagem da mariposa à de uma senhora de idade avançada, de vestes escuras e de hábitos noturnos - a bruxa.
FONTES:
Wikipédia
Bruxaria.Net
Site de Bruxaria e Magia
LIvro de Enoque
Bíblia


Nickname: Steve, Sexta-feira 13 de 1998, email enviado para “Shadow People Fórum”

Olá,

Conheci o seu site, li histórias que outras pessoas enviaram – muito assustador, de fato. Resolvi relatar o estranho acontecimento que ocorreu comigo recentemente. Se você tiverem idéia de algo, por favor, me ajude.

Eu morava em uma cidade chamada Bolton, perto de Manchester, no norte da Inglaterra. Isso cerca de 8 anos atrás, quando eu tinha dezesseis anos. Geralmente muitas coisas estranhas acontecem comigo. Desde deja vu até fenômenos elétricos inexplicáveis eu já presenciei [...]

Pois bem, certa noite eu estava com um amigo meu assistindo TV – estava sentado, na única cadeira perto da TV, e tinha que virar o rosto para o meu amigo, deitado no sofá, para conversar. Ao fazer isso obtinha uma visão completa da sala e, em particular da divisória de vidro que separa a sala principal da sala de jantar. A divisória de vidro é em uma parede entre as salas na altura do meu peito, 1,50cm, e é toda de vidro manchado, impedindo uma visão clara: ao lado dessa divisória há uma porta para o corredor, que é completamente de vidro, porém, de outro material, mais resistente. As luzes estavam apagadas, de forma que apenas luz de TV refletia nas formas do vidro.

Estava passando um programa muito polêmico e lembro que me virei para falar com meu amigo – olhei para ele, mas minha visão foi além, abrangendo toda a sala. Nesse instante foi que observei: atrás da porta de vidro tinha alguém de pé. O temor tomou conta do meu ser. Enquanto olhava, paralisado, “aquilo” deslizou passando a porta e passando por detrás da divisória e sumindo na escuridão da sala de jantar.

Pensei: “Estou ficando maluco?”. Virei novamente para TV, sem dizer nada. Suava frio, já meu amigo, assistia tranquilamente o programa. Me convenci que era minha imaginação. Temia olhar para trás novamente. E não o fiz, até que ocorreu uma interferência no sinal da TV. Os resmungos do meu amigo me fizeram olhar em sua direção novamente. E lá estava “ele”. Desta vez, vi claramente, atrás da partição. Eu estava prestes a voltar meus olhos novamente ao televisor e começar a rezar. Nesse meio tempo, meu amigo curioso, resolveu olhar o que eu tanto observava e ficou absolutamente aterrorizado. Percebi então que não era fruto da minha imaginação, ambos estávamos vendo aquela entidade sinistra.

Fugimos apavorados da casa pulando a janela da sala. Ficamos lá fora até os pais do meu amigo chegar. Falamos que podia haver um ladrão na casa. Eles verificaram cada porta e janela: tudo trancado, exceto a janela da sala, por onde fugimos. Rimos bastante e eu fiz de tudo para esquecer. E esqueci. Pelo menos em partes.

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Mês atrás estava chegando em casa após a faculdade. Entre em casa, desligue o alarme, larguei meu material em cima da mesa e subi para o quarto para telefonar à um amigo. Após 5 minutos no telefone, percebi que alguém havia chegada em casa, pensei que era o meu irmão. Olhei pela visão periférica, ele ficou fora da porta do quarto. Fiquei muito irritado com ele ouvindo, então disse-lhe para sair… mas ele continuou ali, parado. Incomodado com a presença, levantei da cama e fui em direção da porta para fechá-la. Ele não estava mais ali. Comecei a analisar a situação. Uma hora dessas meu irmão ainda deveria estar na faculdade. Nenhuma das duas portas estavam abertas, ficaram trancadas como eu deixei. Não ouvi nenhum movimento. Procurei pela casa toda, nada. Não tinha ninguém em casa. E tudo estava trancado.

Quatro dias depois eu estava em casa sozinho e as lâmpadas do meu quarto haviam queimado após uma tempestade. A única luz que consegui foi a do quarto da frente. Com iluminação reduzida, tive que me ajoelhar frente ao armário para procurar uma roupa para ir dormir. De repente, um frio absurdo tomou o local. Comecei a me sentir mal. As luzes do quarto vizinho começaram a piscar. Ficava hora na sombra, hora na claridade. Senti que estava sendo observado. Olhei para trás e vi “aquilo” deslizando no meio da escuridão. Sai “voando”, atropelando tudo que encontrava pelo caminho, cambaleando pela escadaria, até chegar na porta. Não consigo mais dormi direito. As luzes ficam acesas o dia todo.


FENÔMENO ELETRÔNICO DE VOZ (F.E.V.) "Capturando as Vozes do Além"


"Quais mistérios existem por trás das comunicações reaalizadas de diversas formas pelos dos seres do "Além" para as pessoas deste mundo? O que eles desejam com esses macabros contatos?"

O QUE É O FENÔMENO DA VOZ ELETRÔNICA?

O F.E.V. (Fenômeno Eletrônico de Voz) é a gravação de vozes do outro mundo em fitas cassete, gravadores de rolo e outros equipamentos de gravação. Uma expressão mais recente para o fenômeno, Transcomunicação Instrumental (TCI), se refere especificamente à maneira pela qual as vozes são gravadas usando tecnologia. Muitas das pessoas que gravam regularmente essas vozes dizem que elas são de espíritos, espíritos com vozes de homens, mulheres e crianças que morreram e tentam se comunicar do além-túmulo. Como os espíritos não possuem mais um corpo com cordas vocais, eles não podem realmente "falar". Em vez disso, diz a teoria, eles usam sua energia para manipular eletronicamente o som de uma forma que se assemelha à voz falada. As vozes raramente são ouvidas durante a gravação, mas somente durante a reprodução. Elas podem ser faladas tão baixo que mal podem ser ouvidas, ou tão distorcidas que precisam ser ouvidas várias vezes para se determinar seu significado. As palavras podem estar em qualquer idioma, e até mesmo estar em uma combinação de idiomas (chamada poliglota). Às vezes, a voz responde a perguntas ou se dirige diretamente ao pesquisador. Ela pode chamar a pessoa pelo nome ou mencionar algo muito pessoal para o pesquisador. Algumas vezes, a voz soa como se estivesse cantando. Os pesquisadores classificam as gravações com base em sua audibilidade:

classe A - as vozes estão muito claras e facilmente compreensíveis; classe B - as vozes são razoavelmente altas e claras e algumas vezes audíveis sem fones de ouvido; classe C - as vozes são faladas muito baixo e freqüentemente indecifráveis.

Independentemente de quão clara é a gravação, as vozes raramente falam por mais de uns poucos segundos de cada vez. Os pesquisadores gastam horas ouvindo várias vezes para decifrar o significado por trás de apenas alguns segundos de som.

A HISTÓRIA DO FENÔMENO ELETRÔNICO DE VOZ (F.E.V.):

Muitos foram os que consumiram tempo e energia à procura de provas da existência de fantasmas: cientistas, pesquisadores da paranormalidade e caça-fantasmas. A maioria labutou em silêncio e na obscuridade. Mas quando a caça aos fantasmas capturou as atenções de um gênio científico, cujos feitos incluíam a introdução da luz elétrica e a invenção do fonógrafo, o mundo inteiro apurou os ouvidos. Edison, ao que parece, pretendia trabalhar em um aparelho que os fantasmas pudessem utilizar para se comunicar com os vivos. Não que Edison admitisse acreditar em fantasmas. Seu desejo, disse ele a um repórter em 1920, era simplesmente construiu um aparelho que daria aos espíritos, caso existissem, “uma oportunidade melhor de se expressar do que inclinando mesas, dando batidinhas, usando médiuns ou outros desses métodos primitivos tidos como os únicos meios de comunicação.” Nas palavras do próprio Thomas Edison, “o aparelho seria tão sensível que o menor sinal por ele captado se amplificaria muitas vezes, tornando-se tão valioso ao pesquisador da paranormalidade quanto um microscópio para o cientista”. Se o idoso Edison tinha ficado senil, como muitos céticos sem dúvida imaginaram, ou se estava decidido a obter para a pesquisa psíquica um lugar de respeito na comunidade científica, não se sabe. Seu aparelho para entrar em contato com os fantasmas continuava envolto em sigilo, talvez mal-sucedido, quem sabe incompleto, por ocasião de sua morte, em 1931. A teoria dele, porém, foi adotada e alguns diriam provada acidentalmente em 1950 por um pintor, músico e produtor de cinema chamado Friedrich Jürgenson, russo de nascimento.

Jürgenson, que morava nos arredores de Estocolmo, tinha saído para registrar o canto de pássaros com seu gravador. Na volta, ao tocar a gravação, percebeu – misturado ao canto dos passarinhos – algo que lhe pareceu serem vozes humanas falando em sueco e norueguês. Embora as vozes parecessem estar conversando a respeito dos trinados, Jürgenson pensou a princípio ter gravado uma transmissão de rádio extraviada. Mas gravações subseqüentes continham sons que ele interpretou como sendo mensagens de amigos e parentes mortos. Essas ditas comunicações eram faladas muito rápido e com uma cadência peculiar, desconhecida ao ouvido. Jürgenson repetiu a experiência durante alguns ano, gravando sons espectrais tanto dentro quanto fora de casa. Em 1964 publicou suas descobertas em um livro intitulado “Vozes do Universo”. Isso intrigou alguns cientistas, entre eles Konstantin Raudive, nascido na Letônia, parapsicólogo e ex-professor de psicologia, que morava na Suécia. Raudive pediu a Jürgenson que pusesse algumas fitas para ele e alguns colegas ouvirem. Jürgenson concordou prontamente e também gravou uma fita na presença deles, interpretando as vozes para o grupo. Raudive abraçou imediatamente a descoberta de Jürgenson, que para ele significava uma oportunidade de provar, por meios empíricos científicos, que havia alguma forma de vida depois da morte física. Os dois trabalharam em conjunto pesquisando as chamadas vozes eletrônicos até 1969, quando divergências os levaram a se separar.

Raudive continuou investigando o fenômeno, usando um gravador normal de rolo para fazer mais de 10 mil gravações. Às vezes ele adaptava seu equipamento ao rádio, acreditando que era possível detectar vozes nos espaços entre uma freqüência e outra. Raudive dizia reconhecer muitas das vozes que ouvia nas fitas e algumas delas teriam até se identificado. Entre seus supostos contatos estariam Adolf Hitler, Carl Jung e Johann Wolfgang Von Goethe. Um apanhado amplo do trabalho de Raudive, que incluía até um disco pequeno contendo amostras das supostas vozes, foi publicado em 1968. Pouco tempo depois, Raudive afirmou ter sido visitado por engenheiros da NASA, o órgão norte-americano encarregado de pesquisas aeroespaciais. Os visitantes não quiseram dizer o porquê do interesse pelo projeto, informou Raudive, mas examinaram suas experiências e fizeram “perguntas inusitadamente pertinentes”.

O livro também despertou o interesse de muitos céticos sobre o que veio a ser chamado de as “vozes de Raudive”. Alguns as descartaram como sendo uma interpretação imaginativa de estática de rádio ou do zumbido de um gravador, enquanto outros acreditavam que Raudive tinha confundido fragmentos de transmissões radiofônicas em outras línguas com espíritos sussurrantes. Inabalável, Raudive continuou a pesquisar até a sua morte, em setembro de 1974. Durante uma conferência sobre paranormalidade realizada dez dias depois, na Alemanha, instalou-se um gravador, talvez o fantasma de Raudive decidisse fornecer o que não pudera em vida, uma prova da existência do espírito. Embora alguns tenham afirmado ter ouvida a voz de Raudive na fita, não veio nenhuma revelação coerente do mundo dos espíritos. O instigante legado de Raudive, Jürgenson e Edison está agora nas mãos dos pesquisadores contemporâneos que continuam buscando, por meios eletrônicos, uma comunicação com os mortos.

COMO O F.E.V. É GRAVADO?

As pessoas que estudam o F.E.V. usam diversos tipos de dispositivos para gravar os sons. Eles podem usar gravadores de fita cassete, de rolos à moda antiga ou gravadores digitais mais modernos. A maioria dos pesquisadores diz que o custo do gravador não é importante, e que gravadores baratos funcionam tão bem quanto os mais caros, mas isso não é verdade, pois os modêlos mais caros e naturalmente mais sofisticados, possuem uma sensibilidade maior para captação e tratamento dos sinais gravados do que os modêlos mais simples.

Durante o processo de gravação, é instalado um microfone externo no gravador, com cabo suficiente para evitar captar o próprio som do gravador. O microfone externo também possibilita que o pesquisador grave seus próprios comentários durante o processo. Fones de ouvido são usados freqüentemente porque muitas das vozes são baixas e difíceis de ouvir de outro modo. Jennifer Lauer, diretora e fundadora do Southern Wisconsin Paranormal Research Group, é chamada regularmente por proprietários de empresas e casas para documentar atividades paranormais. Ela descreve o processo de gravação usado por sua equipe: Vamos até o local e entrevistamos as testemunhas e descobrimos o que está acontecendo, o que eles estão vendo e ouvindo. Também fazemos leituras de equipamentos para assegurar que o que eles estão sentindo não é um um campo eletromagnético ou ondas de rádio.

O Gravador de Rolo é um tipo de equipamentos utilizado para gravação de F.E.V.

Gravamos o F.E.V. de duas maneiras diferentes, dependendo do tipo de assombração que parece ser. O F.E.V. pode ser um tipo de energia residual. Ele pode ser uma amostra do que aconteceu em algum momento e que se reproduz como um filme. Se for uma assombração residual, deixamos o gravador em uma sala para ver se captamos alguma coisa. Com uma assombração inteligente [o que significa que um espírito real está presente], podemos fazer perguntas porque sabemos que poderemos obter respostas. Nós nos sentamos em um grupo de 4 a 6 pessoas. Colocamos o gravador em uma posição central em relação a todos nós. Um por um, fazemos uma pergunta a quem quer que esteja na sala. Depois das perguntas, permanecemos cerca de 20 segundos em silêncio para que ela possa ser respondida e então a próxima pessoa faz outra pergunta. Depois de fazer a gravação, os pesquisadores ouvem a fita várias vezes, prestando atenção a qualquer som que se assemelhe a uma voz. Eles podem usar um computadorpara analisar quaisquer vozes que surjam. Aqui está um exemplo do processo analítico usado em "The Ghost Investigators Society" (A Sociedade de Investigadores de Fantasmas):

Forma de onda: Esta tela mostra o padrão de forma de onda de uma voz quando analisada em software específico em computador.

Tela de estatísticas: Após visualizar o padrão com a forma de onda, os pesquisadores visualizam as estatísticas com as informações referentes à frequência, amplitude e demais informações sobre a constituição da amostra de voz.

Placa de Captura de Vídeo: Este módulo, o qual é instalado em computadores, permite a captura de sinais de Aúdio e Vídeo, armazenando-os em arquivos eletrônicos no Disco Rígido.

Os pesquisadores também podem usar um software para tornar o som gravado mais audível. "Eu uso o software para remover o ruído de fundo, reforçar a intensidade de suas vozes ou remover sons de cliques ou chiado da gravação", explica Dave Oester, Ph.D., co-fundador da International Ghost Hunters Society (Sociedade Internacional dos Caçadores de Fantasmas). "Alguns F.E.V. não requerem nenhuma filtragem, são muito claros. As vozes do F.E.V. são cheias de emoções e nunca são monótonas." Quando usam um gravador de fita cassete ou de rolos muito silencioso, os pesquisadores freqüentemente usam o ruído de um ventilador, estática de rádio ou murmúrios de vozes pré-gravadas, geralmente em um idioma estrangeiro, durante a reprodução, porque dizem que o ruído de fundo ajuda as vozes a se formarem na fita. A teoria é de que o comunicador traduz o ruído em palavras.

O F.E.V. NO CINEMA:

O Fenômeno Eletrônico de Voz, ou F.E.V., é um acontecimento tão marcante em nosso mundo, que já foram realizadas inúmeras reportagens para jornais e revistas famosas, envolvendo a opinião de pessoas da mais alta credibilidade, inclusive de cientístas, professores e pesquisadores, se propagando e chegando até o cinema.

No filme "Vozes do Além" (White Noise), um homem tenta entrar em contato com sua esposa falecida usando a técnica do F.E.V., utilizando rádios e TVs mal sintonizadas, demonstrando como essa técnica é usada.

Nickname:

(O nome foi omitido por solicitação) , 13 de setembro de 2001, destinado Shadowpeople.org
Bem eu tenho uma história para você! E acreditem, é verdade, embora eu não posso dar os nomes das pessoas envolvidas “naquela noite”. Posso dizer-lhe que os nós três trabalhamos para um departamento de polícia.

Isso aconteceu cerca de três anos atrás, final de maio, início de junho, nós (eu e dois outros oficiais) estávamos fazendo ronda de rotina em um edifício. Todos nós estávamos no terceiro andar (omitirei o nome do edifício para evitar incomodo dos curiosos) sendo que eu e um policial estávamos na ala oeste e o outro policial estava na ala leste. Nós havíamos acabado a ronda na nossa parte e decidimos sentar e esperar o outro oficial que acabar a sua e retornar ao ponto de encontro. Pouco tempo depois o oficial que esperávamos chegou e ele não estava normal. Gritava para nós para irmos atrás dele. Olhamos ele correndo e pensamos que havia ficado louco pelo comportamento. Quando percebemos, ele já estava correndo do lado de fora do prédio. Pelo walkie, entramos em contato e ele repetiu para sairmos dali, só não dizia o porquê. Achamos que era uma brincadeira boba, ele tinha esse costume.

Eu e o meu colega decidimos que íamos descer para o porão e dar uma pausa para comer algo. Então nós partimos para os elevadores da parte Sul, quando algo ou alguém acendeu a luz atrás de nós. Viramos e vimos uma sombra correr pelos corredores. Era uma sombra, translucida. Parecia querer correr o mais rápido possível para sombra. Em seguida, recebemos um comunicado no walkie: era o nosso parceiro dizendo que tinha ligado as luzes do prédio.

Na área estávamos havia sete portas e todas estavam trancadas. Não ouvimos nenhuma porta sendo aberta ou sendo fechada. Nenhum passo. Fizemos uma verificação rápida da área. Nada. Na troca de turno, decidimos perguntar ao outro policial o que ele havia visto. Ele disse: “Depende no que você acredita. Do meu ponto de vista, aquilo era uma “sombra” atravessando o salão. Pode parecer loucura mas foi isso que eu vi”.

A partir daí passamos a investigar para ver se encontrávamos outros casos de encontros e encontramos aqui.


A casa sem fim 

 Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

"David, cara, nós precisamos conversar."
Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.

Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.
No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.


Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.


Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

"Você está bem?"
Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.

A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.
"David, você deveria ter ouvido"

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."
"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."
"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.
"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"
"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"
"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"
"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."
Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.
"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.
A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.
"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"
Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

"Eu vou sair daqui."

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso.


Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.


Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,
Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.
Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.

A lenda da rodovia do inferno: A rota 666

A Rota 666 ou "estrada do Diabo", é uma auto estrada dos E.U.A, que corta todo o pais de norte a sul. Devido ao grande numero de acidentes e outros fenômenos paranormais, tem a fama de estrada maldita.

Reza a lenda que todas pessoas que dirigem nessa estrada, estão automaticamente amaldiçoadas, segundo as pessoas que viajam pela estrada, elas são atormentados por fantasmas durante a viagem, seja fantasmas de pessoas que vagam na beira do asfalto ou mesmo carros fantasmas! Atribui-se todo essa paranormalidade devido ao grande numero de acidentes ocorridos na estrada.

O Sedan Do Diabo Existem relatos de um carro Sedan Preto, conhecido como “Sedam do Diabo” que vem a noite para levar os motoristas que rodam pela rota 666, para a escuridão. Reza a lenda que ao cair a noite aparece um carro sedan preto que persegue os carros que viajam a noite pela "estrada do diabo". Muitos relatam que ao cair a noite aparecem, os faróis no espelho retrovisor do carro, e os motoristas dizem que quanto mais se acelera o carro mais rápido corre o carro fantasma, e com mais fúria ele ataca os carros. Os mais supersticiosos acreditam que o próprio Diabo dirige o carro fantasma, e leva os motoristas que ele consegue capturar, direto para o inferno.

Os cães do inferno Muitas pessoas que percorreram o trecho sozinhas, afirmam que foram atacadas por bandos de cães negros, violentos e ameaçadores, esses cães são conhecidos como “Hounds of Hell”. Diz a lenda que esses cães tem a habilidade de correr tão rápido quanto os veículos motorizados, as pessoas afirmam que esses cães são os culpados por grande parte dos acidentes ocorridos na rodovia 666, algumas pessoas afirmam que os cães são tão ferozes, a ponto de estraçalhar os pneus dos carros com seus dentes e garras afiadas ou mesmo pulam para dentro dos carros, atravessando janelas e mesmo o para brisa do veículo. Ataques bem sucedidos dessas bestas, geralmente acabam ocasionando acidentes.

O Caminhoneiro fantasma Pessoas obrigadas a parar no acostamento da estrada, por causa de um pneu furado, ou qualquer problema de origem mecânica, correm o risco de serem atingidos ou ameaçados de colisão por um caminhão, as pessoas relatam que o caminhão aparece e em alta velocidade, atinge o seus carros ou quase atinge. Muitos acreditam ser o espírito de um caminhoneiro revoltado que morreu em um acidente na Rodovia 666, segundo a lenda, o caminhoneiro teria ido parar no acostamento por ter problemas com seu caminhão e fora atacado por forças demoníacas ficando assim forçado a trabalhar para o próprio diabo, tendo despreso por todo o ser vivo ao seu redor.

A mulher de Branco Em uma estrada assombrada, não poderia faltar uma mulher de branco certo? Viajantes da Rota 666, dizem ver o espírito de uma jovem de cor pálida vestida de branco, com semblante de sofrimento as margens da Rodovia 666, ela é constantemente vista, as pessoas que passam por ela dizem que seu semblante é triste. Muitas pessoas dizem que quando se aproximaram dela ela simplesmente sumiu no ar. Acredita-se que este espírito não seja um espírito maligno pois nunca houve relatos de acidentes envolvendo o espírito dessa jovem.

Desaparecimento e Perca de noção de tempo Há relatos de pessoas que parecem ter desaparecido sem deixar vestígios, em alguns casos as pessoas somem em uma parte da estrada e reaparecem em outra parte da rodovia sem saber como foram parar la.

Algumas dessas pessoas, desapareceram por longos períodos e repentinamente reapareceram, como se nada tivesse acontecido, não sabendo explicar a perca de tempo ou como desapareceu.

Ainda existem aqueles que relatam terem demorado muito mais tempo para percorrer uma certa distancia, com base na conta dos outros e são incapazes de explicar este fenômeno.

Mudança no nome da rodovia Curiosamente, em 2003, quando o governo dos EUA, rebatizou a rodovia para Route 491, e passou a mudar todos os sinais de trânsito. Não se sabe se a mudança acabou "apaziguando" as forças do além, ou se atuou no psicológico dos motoristas, mas o número de acidentes caiu drasticamente. As pessoas mais supersticiosas acreditam que o número 491 não tem o mesmo poder de chamar espíritos malignos como faz 666, a marca da besta.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Mitologia Grega:

Lâmia: é um Demônio da mitologia Grega ela e Lilith são a mesma entidade assim como esses Deuses Grego são todos entidades infernal.

Na mitologia grega, Lâmia era uma rainha da Líbia que tornou-se um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de Lâmias um tipo de monstros, bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue.

De acordo com a versão mais corrente, Lâmia era uma belíssima rainha da Líbia, filha de Poseidon e amante de Zeus, de quem concebeu muitos filhos, dentre os quais a ninfa Líbia. Hera, mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava seus filhos ao nascer e, ao final, a transformou em um monstro (em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero). Por fim, para torturá-la ainda mais, Lâmia foi condenada por Hera a não poder cerrar os olhos, para que ficasse para sempre obcecada com a imagem dos filhos mortos. Zeus, apiedado, deu-lhe o dom de poder extrair os olhos de vez em quando para descansar.


Morte 

O conceito de morte como uma entidade tem existido em muitas sociedades, desde o início da história. A partir do século XV, veio a ser mostrada como uma figura esquelética carregando uma foice grande e vestida com um manto preto com capuz. Na cultura ocidental, a Morte é frequentemente associada à figura do "Ceifador Sinistro" (em inglês, Grim Reaper), no oriente é chamada de Shinigami, também é conhecida como Anjo da Morte, Diabo da Morte ou anjo da escuridão e da luz (Malach HaMavet), nomes resultantes da Bíblia. A própria Bíblia não se refere ao Anjo da Morte, porém, existe uma referência a Abaddon (também chamado de Apollyon), um anjo cuja verdadeira identidade é um mistério e que aparece no livro de Jó (capítulo 26, versículo 6) e no livro do Apocalipse (capítulo 9, versículo 11), onde é chamado de Anjo do Abismo. Nas tradições judaicas antigas de onde a Bíblia surgiu, o anjo da morte era chamado pelo nome de Samael, anjo esse que para os estudiosos bíblicos, principalmente a partir do Novo testamento é identificado como Satanás "o que tinha o império da morte" (Hebreus, 2:14).

Em alguns casos, a Morte é capaz de realmente matar a vítima, levando a contos em que ela pode ser subornada, enganada ou aprisionada, a fim de manter a vida, como no caso de Sísifo. Outras crenças sustentam que a Morte é um psicopompo, servindo apenas para cortar os últimos laços entre a alma e o corpo e para guiar os mortos para o outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima. Em várias línguas (inclusive em Inglês), a Morte é personificada na forma masculina, enquanto em outras, ela é apresentada como uma personagem feminina (por exemplo, em línguas eslavas e românicas).


Possessão demoníaca

Possessão ou possessão demoníaca é, de acordo com muitos sistemas de crença, o controle de um indivíduo por um ser maligno sobrenatural. Descrições de possessões demoníacas muitas vezes incluem memórias ou personalidades apagadas, convulsões e desmaios como se a pessoa estivesse morrendo.1 Outras descrições incluem o acesso ao conhecimento oculto (gnosis) e línguas estrangeiras (glossolalia), mudanças drásticas na entonação vocal e estrutura facial, o súbito aparecimento de lesões (arranhões, marcas de mordida) ou lesões e força sobre-humana. Ao contrário da canalização mediúnica ou outras formas de possessão, o indivíduo não tem controle sobre a suposta entidade que o possui e por isso permanece nesse estado até que a entidade seja forçada a deixar a vítima, normalmente através de um exorcismo.

Muitas culturas e religiões contêm algum conceito de possessão demoníaca, mas os detalhes variam consideravelmente. As mais antigas referências à possessão demoníaca vêm dos sumérios, que acreditavam que todas as doenças do corpo e da mente eram causadas por "demônios de doenças" chamados gidim ou gid-dim.2 Os sacerdotes que praticavam exorcismos nessas nações eram chamados de ashipu (feiticeiro) em oposição a um asu (médico), que aplicava bandagens e pomadas.3 Muitas tábuas cuneiformes contêm orações para certos deuses pedindo proteção contra os demônios, enquanto outras pedem aos deuses para expulsar os demônios que invadiram seus corpos.

Culturas xamânicas também acreditam em possessões demoníacas e os xamãs realizam os exorcismos. Nessas culturas, as doenças são muitas vezes atribuídas à presença de um espírito vingativo (ou raramente chamado de demônio) no corpo do paciente. Estes espíritos eram mais frequentemente descritos como espectros de animais ou pessoas injustiçadas pelo portador, os ritos de exorcismo geralmente eram compostos de ofertas respeitosas ou ofertas de sacrifício.

O cristianismo afirma que a posse deriva do Diabo, ou seja, Satanás, ou de um de seus demônios. Em muitos sistemas de crença cristãos, Satanás e seus demônios são descritos como anjos caídos.