Magia Egípcia
O Egipto antigo era o país da magia, e dos magos, o uso da magia era muito natural em todas as classes sociais, desde o agricultor até ao Faraó.
As suas práticas mágicas ou de bruxaria decorriam da sua própria visão do mundo, onde a ordem e a segurança estavam constantemente ameaçadas pelas forças destruidoras. Era por isso necessário combatê-las afim de proteger o reino e seus habitantes.
A Administração Central praticava assim muito frequentemente e oficialmente os feitiços para embruxar os potenciais inimigos do reino.
A nível individual, as pessoas recorriam com frequência à bruxaria (e à magia negra) para se proteger dos inúmeros perigos que os ameaçava. Nessa época, a Deusa leoa Sekhmet e seus enviados, era muito temida, pois propagava as epidemias.
Quando os Deuses, os mortos e outras entidades entravam nos corpos, causavam graves distúrbios nos que assim ficavam possuídos. A magia lutava contra a doença, o sofrimento e a morte. Mas se a morte surgia, o indivíduo estava protegido graças á magia, que lhe assegurava a vida eterna.
A magia egípcia tem um grande complexo de crenças fundadas na reincarnação e na capacidade de ver uma Deidade em todas as coisas vivas e inanimadas.
A Magia Egípcia, chegou até nós, até aos nossos dias através do “Livro dos Mortos”, um Grimório recheado de feitiços e encantamentos, de rituais para afastar o perigo e o mal ao longo da grande viagem da alma no outro mundo.
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