Morte
O
conceito de morte como uma entidade tem existido em muitas sociedades,
desde o início da história. A partir do século XV, veio a ser mostrada
como uma figura esquelética carregando uma foice grande e vestida com um
manto preto com capuz. Na cultura ocidental, a Morte é frequentemente
associada à figura do "Ceifador Sinistro" (em inglês, Grim Reaper), no
oriente é chamada de Shinigami, também é
conhecida como Anjo da Morte, Diabo da Morte ou anjo da escuridão e da
luz (Malach HaMavet), nomes resultantes da Bíblia. A própria Bíblia não
se refere ao Anjo da Morte, porém, existe uma referência a Abaddon
(também chamado de Apollyon), um anjo cuja verdadeira identidade é um
mistério e que aparece no livro de Jó (capítulo 26, versículo 6) e no
livro do Apocalipse (capítulo 9, versículo 11), onde é chamado de Anjo
do Abismo. Nas tradições judaicas antigas de onde a Bíblia surgiu, o
anjo da morte era chamado pelo nome de Samael, anjo esse que para os
estudiosos bíblicos, principalmente a partir do Novo testamento é
identificado como Satanás "o que tinha o império da morte" (Hebreus,
2:14).
Em alguns casos, a Morte é capaz de realmente matar a
vítima, levando a contos em que ela pode ser subornada, enganada ou
aprisionada, a fim de manter a vida, como no caso de Sísifo. Outras
crenças sustentam que a Morte é um psicopompo, servindo apenas para
cortar os últimos laços entre a alma e o corpo e para guiar os mortos
para o outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da
vítima. Em várias línguas (inclusive em Inglês), a Morte é personificada
na forma masculina, enquanto em outras, ela é apresentada como uma
personagem feminina (por exemplo, em línguas eslavas e românicas).
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